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No dia 19 de novembro, os alunos da turma B do 11.º ano, acompanhados pela professora de Biologia e Geologia, Alexandra Esteves, deslocaram-se ao Porto para uma jornada dedicada à ciência, à investigação e à aprendizagem prática.
Durante a manhã, o grupo visitou o i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, uma das maiores estruturas científicas do país na área biomédica. Os estudantes tiveram contacto direto com projetos desenvolvidos com Drosophila melanogaster, a mosca-da-fruta, um dos modelos experimentais mais utilizados na investigação genética e biomédica.
No i3S, puderam compreender como este organismo contribui para o estudo de doenças humanas, desde o cancro a patologias neurodegenerativas, e observar algumas das técnicas laboratoriais usadas pelos investigadores, como cruzamentos genéticos, manipulação de mutantes e análise comportamental. A visita permitiu aos alunos perceber o valor da biologia molecular e da genética para o avanço da ciência e para a criação de novas terapias.
Já durante a tarde, a turma deslocou-se ao Laboratório Aberto, um espaço de ciência participativa que promove o contacto direto dos jovens com metodologias laboratoriais reais. A atividade proposta — "Tratamento do cancro: caracterização genética de tumores" — desafiou os alunos a assumirem o papel de verdadeiros investigadores.
Nesta sessão prática, realizaram técnicas de análise de DNA, compreenderam como se identificam mutações associadas ao cancro e exploraram de que forma estes dados são fundamentais para determinar tratamentos personalizados. O ambiente dinâmico permitiu aos alunos aplicar conhecimentos curriculares e perceber a importância da investigação translacional na medicina moderna.
A turma mostrou-se “extremamente interessada e participativa” ao longo de todo o dia. Para os alunos, a experiência revelou-se enriquecedora e motivadora, reforçando o interesse pelas áreas científicas e pela compreensão do papel crucial da investigação no progresso da saúde humana.
A visita terminou com a certeza de que aprender ciência fora da sala de aula pode ser transformador — e que muitos dos futuros investigadores podem ter dado aqui os seus primeiros passos.