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Mobilidade Erasmus + no Agrupamento Escolas Ferreira de Castro

20250415 103813 Mário Jorge Matos

Entre os dias 30 de março e 5 de Abril, alunos do Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro viajaram até à cidade de Saldus na Letónia, para uma mobilidade no âmbito do Projeto Erasmus+ learning programme for group activities KA121-SCH-000230125, subordinado aos tópicos da sustentabilidade, bullying e uso de smartphones em contexto escolar.


O Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro, promotor de uma visão de futuro, de internacionalização e preocupado com o bem estar e crescimento pessoal, social e académico dos seus alunos, proporcionou a um grupo de 14 alunos do 12.º ano dos Cursos Científico-Humanísticos, acompanhados pelos professores Maria do Rosário Martins e Mário Matos, a sua participação nesta mobilidade.

Foram cinco dias de grandes momentos de partilha e aprendizagem em contexto de trabalho na escola e também de visitas a cidades como Saldus, Skrunda, Brocēni e Riga e, como não podia deixar de ser, de muito convívio e amizade.

Este programa teve como objetivo a promoção e o desenvolvimento pessoal dos alunos, o reforço da identidade europeia, a promoção da cooperação e do empreendedorismo, criatividade e inovação, assim como o conhecimento dos hábitos culturais letões e ainda a partilha de saberes firmados pela participação em atividades letivas e em mesas redondas promovidas pelos anfitriões.

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centrovidreiro

Na passada quinta-feira, vigésimo sexto dia do primeiro mês do ano, a turma do 11º A deslocou-se ao centro de Oliveira de Azeméis, com vista a visitar a Casa-Museu Regional de Oliveira de Azeméis, no âmbito do projeto interdisciplinar do Domínio de Autonomia Curricular. Convictos dos objetivos que pretendiam alcançar, bem como da temática sobre a qual estão debruçados, estes jovens demonstraram o seu interesse na história da indústria vidreira portuguesa ao explorarem detalhadamente o berço do vidro português.

Para além de visitar a secção do Museu dedicada ao Berço Vidreiro, os alunos descobriram a origem do topónimo da cidade: Oliveira porque era um local onde abundavam estas árvores e Azeméis devido à presença do Azemél (ou almocreve/comerciante) que era o indivíduo que guiava a azémola, animal de carga.

Durante o percurso de regresso à escola, foram igualmente feitas paragens em pontos relevantes do território oliveirense cujo mote se centra na temática estudada. Locais onde são homenageadas as gerações de vidreiros e empresários que, ao longo de quatro séculos, perpetuaram esta importante atividade que deu origem à atual indústria de moldes.

Salientamos no centro da cidade, na praça do Gemini, o mural de grandes dimensões, representando a figura de um vidreiro, executado por Manolo Mesa, um dos mais reconhecidos artistas espanhóis de arte urbana, e a escultura, concebida com reaproveitamento de materiais, da autoria de Albano Ruela.

Na rotunda junto ao Centro de Saúde, perto das antigas instalações do Centro Vidreiro do Norte de Portugal, pudemos apreciar o monumento escultórico em homenagem à indústria do vidro.

Já de regresso à escola, pudemos assistir a uma apresentação realizada pelo Dr. Ricardo Freitas, técnico superior da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, intitulada “História Vítrea de Oliveira de Azeméis, que versava sobre as origens do vidro e sua incidência no território oliveirense .

Ainda que com produção pontual e de carácter demonstrativo e pedagógico, o nosso concelho é um dos que pretende imortalizar a história da produção de vidro portuguesa. Este foi, portanto, um dia marcado pelo adquirir de novo conhecimento à cerca da indústria do vidro no nosso concelho, que, apesar de frequentemente esquecida, apresenta grande notoriedade a nível nacional.

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