"Sermão de Santo António" aos "peixinhos da Ferreira"

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No dia 6 de novembro, os alunos do 11.º ano assistiram ao espetáculo “Payassu, o Verbo do Pai Grande”, baseado no “Sermão de Santo António”, do Pe. António Vieira.
À semelhança dos anos anteriores, Marcelo Lafontana “pregou” o sermão (datado de 1654, mas que mantém a sua atualidade), mostrando que o comportamento dos Homens não mudou muito desde então, como se verifica através dos exemplos atuais incluídos no texto: a vaidade, a corrupção, a hipocrisia e a traição humanas são visíveis por este mundo fora! O público, tal como os peixes diante de Santo António, manteve-se atento, frequentemente interpelado pelo ator que não deixa nenhum “peixinho” desatento ou enfadado.
No final do espetáculo, a opinião quase unânime dos alunos provou que esta é uma excelente forma de compreender o texto de Vieira, criado para ser “ouvido” mais do que para ser “lido”.

Certificado Selo Escola Sem Bullying | Escola Sem Violência 2025

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A Comissão de Acompanhamento do Combate ao Bullying e ao Ciberbullying nas Escolas certifica que foi atribuído o Selo «Escola Sem Bullying | Escola Sem Violência» ao/à “A.E. Ferreira de Castro, Oliveira de Azeméis”.
O agrupamento de escolas/escola não agrupada promoveu e implementou, no ano letivo 2024/2025, um Plano de Prevenção e Combate ao Bullying e ao Ciberbullying, assumindo práticas quotidianas de promoção da saúde e do bem-estar da comunidade educativa, pautadas pelos princípios da não violência, da inclusão e da não discriminação.


 

Prémio Escolar Escritor Ferreira de Castro

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Distinguidos os alunos Francisca Pinho Cardoso e Francisco José Tavares Oliveira Pinho pelas suas qualidades morais, assiduidade às aulas, aplicação ao estudo e dotes intelectuais.

Num fim de tarde de um sábado do mês de outubro, na sede do Grupo Cultural e Recreativo de Ossela, decorreu a sessão solene de entrega do Prémio Escolar Escritor Ferreira de Castro, uma iniciativa que se mantém desde 1966, data em que foi criado através da Portaria 22403 de 29 de dezembro, estando ainda vivo o seu homenageado, Ferreira de Castro, nascido em terras oliveirenses.  

Instituído, por iniciativa da Casa da Comarca de Oliveira de Azeméis, o Prémio Escolar Escritor Ferreira de Castro, com o fim de perpetuar o nome deste escritor na freguesia onde nasceu e viveu a sua infância, pretende distinguir em cada ano letivo  dois alunos (um de cada sexo) entre os aprovados no exame da 4.ª classe do ensino primário concluído em qualquer das escolas ou postos escolares dos núcleos da freguesia de Ossela, concelho de Oliveira de Azeméis.

Desde1966, vários foram os alunos osselenses que viram o seu nome gravado no livro de honra, simbolicamente assinado pelos premiados durante a cerimónia, num momento simples, mas de grande simbologia, testemunhado pela família e elementos da comunidade.

Estiveram presentes na cerimónia deste ano a diretora do Agrupamento, Elisabete Tavares, o vereador da Educação, Rui Luzes Cabral, o presidente da Junta de freguesia de Ossela, José Santos e a professora dos alunos, Irene Bastos. Todos salientaram a importância simbólica deste prémio que resiste à passagem do tempo, carregando consigo a chancela de Ferreira de Castro que teve oportunidade de conhecer os primeiros premiados em sua honra. Foram também parabenizados os alunos premiados que justamente viram reconhecidos o seu empenho e qualidades humanas. Também compareceram, para além de familiares e amigos, a adjunta da Diretora, Sandra Andrade, e as professoras Carla Costa e Teresa Lontro que quiseram também testemunhar este momento que os alunos certamente não esquecerão.

Este prémio é promovido pelo Centro de Estudos Ferreira de Castro, representado na cerimónia pelo presidente da Direção, Carlos Castro.

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Os alunos da disciplina de Biologia e Geologia das turmas  A, B, C e F do 11º ano  tiveram a oportunidade de visitar a ilha de São Miguel nos Açores para uma incrível uma visita de estudo, tendo sido acompanhados pelos professores Alexandra Esteves, Manuel Alberto e Paula Catela.

Nesta incrível viagem de conhecimento, os alunos puderam visitar o Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores, a Expolab, a Gruta do Carvão, o Observatório Microbiano dos Açores, o Museu e Centro de Interpretação Ambiental da Caldeira Velha, instituições que parabenizaram os alunos seu excelente comportamento e participação nas atividades.


Nas atividades ao ar livre, alunos e professores aprenderam e divertiram-se imenso. Não podemos deixar de agradecer à guia do Geoparque dos Açores, Mafalda Sousa, sempre disponível, atenta e cativante nas suas explicações, bem como ao motorista, Ricardo Pimentel, dotado de sabedoria, paciência e boa disposição, um verdadeiro motorista-guia.

Foi uma experiência incrível, como podemos constatar pelos testemunhos das turmas envolvidas:

“Mal aterrámos no dia 11 de setembro fomos visitar as lagoas da região das Sete Cidades.
Apesar do vento frio e do nevoeiro lá fomos conseguindo vislumbrar alguma coisa. A imagem da Lagoa do Canário parecia retirada da série “O Senhor dos Anéis”.
Mesmo com nevoeiro conseguimos vislumbrar a Lagoa das Sete cidades a partir do Miradouro da Ponta do Escalvado, situado a sul da caldeira vulcânica da Lagoa das Sete Cidades, junto à Lagoa Verde. Este miradouro está no local onde o rei D. Carlos e a rainha D. Amélia apreciaram a vista, aquando da sua visita a São Miguel, em 1901.
Depois do almoço, na povoação de Sete Cidades rumámos até à Ponta da Ferraria, um promontório com origem em erupções vulcânicas, que foi, sem dúvida, o ponto alto do dia porque a água quente permitiu-nos relaxar do nosso longo dia que começou às 2h da manhã.
O ponto mais baixo do dia, por sua vez, também foi na Ponta da Ferraria, uma vez que após a ida à água tivemos pela frente uma longa subida, bastante íngreme. A descida foi mais fácil, mas pensar na subida quase nos fazia desistir. Ainda bem que venceu a vontade de tomar banho de mar com água a uma temperatura superior a 35ºC. Foi maravilhoso! 
alunos do 11º A

No segundo dia da visita aos Açores, começámos por visitar o "OVGA – Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores” onde aprendemos imenso sobre a vulcanologia, sismologia, geotermia e geoambientes da região dos Açores. A explicação foi muito boa e os vídeos e rochas observados fizeram-nos compreender melhor esta complexa história geológica açoriana. Posteriormente visitámos o Centro de Ciência "Expolab" onde fizemos atividades mais dinâmicas numa divertida caça ao tesouro.
A parte da tarde foi a nossa preferida porque pudemos relaxar e aproveitar um belo passeio de barco até ao Ilhéu de Vila Franca ou "Anel da Princesa", um tesouro escondido no qual mergulhámos acompanhados de imensos peixes de variadas espécies. A viagem de barco até ao ilhéu foi emocionante e divertida com gaivotas a acompanhar-nos e nós quase a voarmos, tal era a ondulação causada pelo vento. Fantástico! Para finalizar em grande o nosso dia, tivemos a oportunidade de provar um doce tradicional que adorámos, as Queijadas da Vila, e do qual certamente nos iremos lembrar, com a nossa delegada a receber uma como prémio por responder …ignimbritos!!!!
Na nossa opinião o dia foi um dos melhores da viagem porque nos divertimos bastante, visitámos paisagens muito bonitas e no OVGA aprofundámos conhecimentos na área da Geologia.”
alunos 11ºC

“Na sexta-feira foi o dia das Furnas. Começámos por visitar o Observatório Microbiano dos Açores, envolvidos num forte cheiro a enxofre emanado das fumarolas, onde aprendemos muito sobre a importância dos seres vivos microbianos no planeta Terra, dando ênfase à biodiversidade microbiana existente nas nascentes termais e cavidades vulcânicas dos Açores.
De seguida... Parque Terra Nostra, com aquela imensidão de belíssimos jardins, mas só alguns os visitaram, pois, a maioria, ficou mais de 1h dentro da piscina termal de águas férreas, qual couves dentro do caldo! Sem dúvida o ponto alto do dia!
Depois de comermos o tradicional cozido das Furnas, fomos visitar a plantação de chá mais antiga da Europa, a Gorreana, com prova de chá incluída. Há quem diga que as primeiras sementes de chá foram trazidas do Brasil, na segunda metade do século XVIII.
alunos do 11º B

Sobre o sábado há muitas coisas de que podemos falar, uma vez que este foi um longo dia, mas os dois pontos que nós destacamos como favoritos foram a visita à Gruta do Carvão e a noite divertida em Ponta Delgada, a aproveitar um concerto dos HMB.
A Gruta do Carvão tem este nome, não por possuir carvão, mas sim porque a rocha que lá abunda é o basalto, com cor idêntica ao carvão. Viajámos alguns metros dentro de um tubo lávico, tal como exploradoras com capacete. Aí pudemos observar no teto estalactites de basalto e estalactites secundárias de sílica amorfa; na parede comunidades de bactérias, glaze e estrias; no chão escoadas lávicas do tipo aa e pontualmente lavas pahoehoe. Gostamos imenso!
O concerto dos HMB foi uma surpresa muito positiva para terminar os dias de aprendizagem e esforço que tivemos, fazendo-nos divertir e relaxar antes de começarmos um novo ano escolar de estudo e empenho. Queremos, por isso, agradecer aos professores por esta viagem e por nos deixarem ficar até ao final do concerto e ainda tirar uma foto com os artistas!

Este foi o dia em que mais tivemos de caminhar, mas ainda assim aproveitámos estes e os outros locais que visitámos, como: o Museu Carlos Machado, o Centro de Interpretação Ambiental da Caldeira Velha e o Miradouro da Lagoa do Fogo.
Neste dia também se passou algo extremamente importante, o aniversário de uma de nós, alunas do 11.ºF, Leonor Londreira, e todas estas visitas lhe proporcionaram um aniversário inesquecível e muito especial. A colega teve direito a um bolo surpresa à noite e antes disso ainda recebeu o presente que desejava desde o início da visita, uma foto com uma vaca, graças à generosidade das professoras e do motorista do nosso autocarro, o que tornou este dia excecional. Obrigada!
alunos do 11.ºF

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